Me lembro de já ter lido em algum lugar que todo poeta, quando apaixonado, desaprende a usar as palavras.
Não tenho a pretensão de me classificar como tal, mas apaixonada eu sou, sim.
Passei a perceber que isso é uma condição permanente: o coração acelerado, as borboletas, que brincam de ciranda no meu estômago, a vontade de ter você no meu dia, na minha casa, no meu carro, na minha cama.
Em mim!
E insisto em escrever, assim, mesmo sem poder rotular aquilo que nasce no peito, só pra deixar claro que teu nome está rabiscado junto ao meu numa árvore por aí, assim como suas marcas permanecem no meu pescoço, nas minhas costas, nos meus braços, na minha barriga e em qualquer lugar onde sua língua já fez moradia.
E então, me pego contente às 16:47, por estar ao seu lado agora, olhando pra essa boca, esses olhos e esses braços que me envolvem e me embalam na certeza de que o nosso amanhã tem gostinho de amor.
Nós merecemos isso.
Esse querer desenfreado que escapa pelos poros quando nossos corpos são um só.
Esse amor que é nosso, que é a nossa cara e tem as nossas digitais.
Por todos os momentos difíceis que passamos, o presente em que estamos é um verdadeiro presente.
É certo que "eu amo você" 'tá mais que exposto, assim, escancarado no meio de um tabuleiro, onde quem dá as cartas sabe que eu me apaixono todos os dias de manhã quando você, muito sutilmente, me vira do avesso com beijos e apertos, com mãos e braços, com sorrisos e mordidas.
Mas, então, thats it.
Eu amo você.
Completo, assim.
Como uma "coisa" que bateu e ficou.
Me completa.
Me encanta e muda minha rotina.
Muda meu guarda roupas.
Muda o canto da minha cama e da minha vida quando tenho você.
E eu quero você.
Muito!