Mas diante do moço ela se sentia uma menina.
Uma menina apaixonada, capaz de passar por qualquer tempestade que ousasse surgir, para ficar ao lado desse moço.
Uma menina ingênua, que valorizava um simples toque de mãos, de almas, de corações.
Ela havia percebido que o moço, além de inteligente e ás vezes, "duro na queda", era no fundo um menino capaz de se entregar com uma troca de olhares, simples, mas sincera.
E isso era lindo.
Aliás, tudo se tornava lindo ao lado daquele moço formoso.
Um simples passeio na cidade era capaz de descompassar o coração daquela moça.
Mesmo ambos tendo crescido e amadurecido, eles sabiam se curtir, se ter.
Viviam intensamente os minutos como se fossem os últimos, como se fossem eternos adolescentes apaixonados, bonitos, descobrindo sempre algo.
E não há dúvidas, foi ele que despertou novamente as borboletas no estômago dela.
E o coração enxergou que é esse moço que rege, com maestria, a orquestra feita pelas batidas do coração dela.