[ ] Adoro quando o congelante e deixar parado dela me fascina.
Eu queria ser assim, tão tô nem ai.
tão seco e tão sem sal para o açúcar dos outros.
Tão seco e ríspido.
Quando ela me deixa sem fôlego me dá mais ar ainda para suspirar e ter forças para sair do lugar em que eu estava paralisado.
Ela chega e parece que já inflige: Deixa entrar nas retinas.
Vou falar dentro da sua cara.
Te provocar um desconcertamento e inquietude posterior.
Te levantar mesmo te deixando pesado com minhas palavras, gestos e atitudes, para depois do costume te deixar tão leve como você nunca foi.
Depois que o brilho dos meus olhos te ofuscarem como raios luminosos alguma coisa vai clarear em você como feixes luz.
É tão bom quando ela deixa um silêncio dentro do meu ouvido.
O simples olhar dela me desembrulha todo.
A presença dela quando estou sem assunto me faz ter um diálogo inteiro.
Ela é o pacote inteiro e não pequenos pacotinhos que vem tão sem nada.
É tão articulada que simplesmente me desentala, desentope.
Ela é tão assim Um assim tão cheio de coisas.
Tão cheio de algo.
Ela é a desordem que organizou meu coração e a encomenda da entrega que eu queria todo dia Adoro quando ela chega tão enigmática e coloca um rosto na voz.
Quando ela chega com aquele jeitão tão cheia de trejeitos.
É como se o jeito chegasse antes dela impondo seu encanto contagiante.
Então ela me deixa sem jeito, depois eu me ajeito e a levo com jeito para o forte do meu peito.