QUEM ÉS
Quem és tu que tanto amo
Sinto que te conheço.
Por vezes sei o gosto do teu beijo,
Por outras o movimento do teu corpo.
Quem és tu que dos olhos vejo a luz,
Num brilho a ofuscar clarão da cheia
Num calafrio, pareço conhecer tuas mãos.
De onde vens te pergunto
Nas noites em que visitas meu corpo,
que ao verter mel te adoça
E me pareces tão real
Por que essa lembrança intocável,
Me faz sentir que já muito toquei tua pele
Quem és, responda suplico
És a memória do meu corpo
Que aflora perturbadora
Ou o tempo que retorna
Trazendo você agora