elmar

Passar pela vida tal qual o fumo no ar ou a espuma no mar, não justifica os sacrifícios de Cristo, a vida é boa por dar a oportunidade de voltar e rever o mal feito, o mal entendido e talvez “reamar”
Se é que existem re amores.
Prefiro os novos
Me deixo aos novos, me jogo, afogo, revivo

"O diário do errante."
Esquecido do tempo o Arameu desperta,
Recolhe sua água diária e se prepara
Por um instante pede ao criador a reflexão diária.
Entao recostado em um lugar especial qualquer ,
Percebe que a leste descortina o desconhecido ,
A oeste de onde viera, nao sabe notícias
Então discute com sigo mesmo, e justo pensar saudade de casa
Quando não ha mais casa
E.santos

O Arameu, de caminhos errantes,
Que vaga o solo terreno entre erros e acertos
Para, ávido por um descanso,
senta se a margem do lago cinza em terra distante.
Refletindo sobre suas falácias
Escuta seu interior.
Todo poeta fala de saudades
Neste caso "pseudo"
Pretenso, falador de bobagens
Enfim; embora falar de saudades tenha a ver com te la,
Não esta empírico que os fatos voltem.
As personas revirem
A saudade e feita de momentos
Já se faz tarde, o arameu bate a poeira da chuva cinza
Acomoda a cabeça ao chapéu,
E segue

"O diário do errante."
Nem por isso nem por nada,
O errante não segue os padrões de cautela
Sem filtro ele perdeu, perde e continuará a perder.
O errante nao mascara sentimentos.
Ainda que para seu mal
A máscara encouraçada da eterna benevolência de nada serve quando cai.
O errante, agora sem filtros, alarga o "atlântico" de distância do seu próximo.
Seu sepulcro
Ilha,
De si mesmo tira o sustento,
O errante é um fim em si mesmo
Outrora abastado em viçosos sorrisos doloridos
Entende a língua da vida,
Respeita o destino,
Respira fundo
E segue, errante!
E.santos