Havia uma vontade que escorria por entre os dedos feito água, em derramar alegria por onde passava.
Não cabia nada mais que levezas em suas peças de roupa, o que combinava perfeitamente com sua alma.
Era chegada a hora de dar início à verdadeira vida, aquela provinda de grandes mudanças.
Nada repentino, tudo calculado, como mandava o figurino.
A organização também sempre fora uma forma de proporc ionar calmarias.
Tudo se encaixava, feito quebra cabeças, e tudo transpirava maravilhas.
O dia de abandonar medos bobos e dar adeus aos ontens que não serviam para contar uma história bonita.
O dia de abrir portas, uma atrás da outra, feito criança abrindo presentes no seu aniversário.
O dia em que tudo aquilo que sempre quisera estava bem na sua frente, inclusive Deus, que sorria lhe com saúde e aconchego de mãe.
Era chegada a hora das coisas darem certo, de um jeito que a razão por ainda estar vivo tornava se mais clara.
O Quem Sou Eu e o Pra Que Eu Existo estavam postos sobre a mesa, e agora faziam todo o sentido.
Quase que a mesma coisa, mas o fato era quem se encaixavam, destino e presente.
Perdera a noção do tempo.
Abrira a última porta, com uma graciosidade que nunca se viu.
Havia somente uma carta, jogada ao chão.
Nela dizia: O melhor ainda está por vir.
Como, se sentia se completo Então desejou com fervor o tal melhor.
E até hoje vive de esperas.