Que vê o teu olhar
Nesta noite gelada de céu estrelado
pergunto me ao caminhar pelas ruas desta cidade,
com que cores tinges o manto
que cobre a nudez do amor
e geme as dores da esperança
Que olhar lanças de mão cheia
aos que te pedem a tua
Seiva que alimenta
a caducidade aparente da natureza que adormece,
que vigor sente este granito
das águas fugazes que correm para ocidente
A oriente nasces,
Sol que rompes o silêncio da dúvida
e me ergues do teu colo onde me abandono.