Quando amo as palavras acordam tudo aquilo que sou
E dou conta da vida que transborda a partir do amor
Amo com estas duas mãos que tenho
Que moldam o desenho do mundo de onde venho
Não são de pedras os versos são de mãos
E se nunca amaram então não me entenderão
O amor preenche a vivência do homem sem querer
Com um pouco de si mesmo e um pouco do outro ser
Fechar os olhos e viajar em busca da paz
Que as vezes uma boa conversa traz
Um carinho, um abraço, um beijo cai tão bem
Falar com o olhar quando nenhuma palavra convém
Quando amo, o tempo passa rápido e isso chateia
Só a raiva Tu nem fazes ideia
Quando amo, faço uma viagem em mim mesmo
De núpcias eternas em climas extremos
Quando amo, o meu amor se faz amor
É ferida que dói e não se sente ou melhor
Quando o amor assume rostos, já não me surpreende
Porque o amor é a única linguagem que todo mundo entende