Acendi o pavio da vida para encontrar os meus Sós.
Você me derrubou más levantei, catei minhas malas escadarias abaixo.
Vc não sabia, mas sou a prova de tombos.
Vc não sabe a idade da minha alma! A estrada foi longa e infinita e carreguei suas vozes dentro da minha cabeça, as suas memórias desenhadas em negro nas minhas paredes, mesmo assim queria muito te ver, mas ainda não me sinto bem pra sorrir, muitas lágrimas me escorrem ainda e sinto sua falta, sonhei com você todas as noites do ano, e quando tomo umas penso em ligar pra vc, e dizer: Ola! Vc esta ai Eu ainda penso mto em vc! Más ainda não é hora pois o que restou de mim continua deitado no chão frio ou tolerado sob tapetes da minha sinhazinha.
Reconstruindo me a partir do fundo da cisterna e na busca de calmaria, passei por tormentas e purgatórios escuros, mas aprendi no incêndio da vida que é possível sair somente tostado.
Mas morri muitas vezes e outras, tantas, ressuscitei, ressurjo sempre.
Vivo ainda! Na verdade nao sei morrer.
Ah! Uma última coisa: Não há nada que eu não faça só pra t ver feliz..
Texto: Irineu Dias Dias