Shayenne Furtado

A reconciliação de “tapinha nas costas” feita em tom de emoções reprimidas não é, absolutamente, liberadora.
A raiva continua instalada e pode manifestar se futuramente.
Quando o perdão fizer com que o coloquem num pedestal, não confie, não pegue a pedra que amanhã pode lhe servir de tropeço.
O pedido de perdão forçado, por medo de castigo, não é perdão, é uma vingança "santamente" adocicada.
"Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros." (Efésios 4:25)

Tem sido fácil ofender, difamar e magoar alguém; porém, difícil mesmo é reconhecer, pedir perdão e viver em paz.
Conveniente é “deixar passar".
Isso também faz parte do: "É por isso que muitos de vocês estão doentes, fracos e alguns já morreram."

Acho tão digna a sinceridade, tão digna a transparência.
Ambas são características do caráter e soam dignamente a quem se sujeita à verdade; mas não à verdades faladas, e sim, àquelas vividas.
Seja digno!

A amizade é um dos aspectos mais minimizados da espiritualidade.
Vivemos na era dos argumentos parciais, dias onde tudo é marcado pelo retraimento da suspeita.
Entretanto, a vitória está na permanência de uma aliança e não na vulnerabilidade das circunstâncias e opiniões.
Afinal, Saul não sabe amar; mas um Jônatas faz acontecer um Davi.

Oito companheiros, três amigos íntimos e um traidor.
Judas enganou doze homens, tanto aos onze quanto a si mesmo.
Conheceu o caminho que o levou até a mesa principal, porém quando se levantou, trilhou seu próprio caminho de morte.
Somos a consequência de nossos atos!

Muitos se ferem na vida emocional
porque se envolvem emocionalmente
primeiro, para descobrir se é de Deus
depois.