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Sonia Souza

Traição – Uma quebra de confiança
O tema que queremos abordar é um tanto polemico e causa muitos transtornos, pois em vários momentos na vida de qualquer pessoa, ela já sofreu ou na pior das hipóteses, sofrerá algum tipo de traição, seja familiar, no trabalho ou numa relação.
O que podemos observar é que a consequência da traição é o que mais denigre e abaixa à auto estima da pessoa traída, causando a esta pessoa um grande desgosto, acompanhado de constrangimento, somado a uma enorme decepção.
Não importa o grau da traição, ela machuca do mesmo jeito!
Imagine uma relação, que iniciou com todo amor e consideração, mas de repente alguém trai, e nesta modalidade inclui todos os sentimentos de revolta e desespero, sendo que a pessoa traída não consegue separar os sentimentos e a revolta que agora preenche o espaço que antes era puro amor, dedicação, disponibilidade, afeição e amor.
Ela se sente como uma fera acuada é como se estivesse de mãos atadas, de olhos vendados, inerte, sem menor disposição de agir.
O que realmente dói numa traição, não é puramente o fato de ser traído, mas a decepção de ter partido de onde menos esperava.
É você perceber que depositou o valor e a confiança em alguém que não mereceu que dedicou seus esforços e atenção, honrou a palavra, seja em que área for, amorosa, profissional ou de amizade, mas o outro lado retribuiu com aquilo que você nunca esperava a traição.
A traição machuca demais, as chagas ficam expostas, a dor é incalculável!
Principalmente por achar que não merecia, partindo especialmente daquela pessoa que aos seus solhos era tudo, era perfeita era a pessoa com a qual você mantinha uma relação de confiança, era seu amor
Numa relação, precisamos estar com os nossos pés bem firmados no chão, para não nos decepcionarmos, se mais tarde virmos a perceber que aquela imagem que construímos do outro e que acreditávamos que era perfeita se desmoronou, devido a algo errôneo que acreditamos estar correto, ou seja, muitas vezes vemos, mas não enxergamos a realidade dos fatos.
É muito fácil e comum nos enganarmos e uma vez que julgamos falsamente a pessoa que está ao nosso lado e acusamos suas atitudes sem analisar e refletir verdadeiramente os fatos abrimos brecha para uma relação desgastada, onde plantamos a semente da desconfiança e colheremos o fruto do desamor e discórdia.
A traição é uma faca de dois gumes e carrega em si, um sentimento de ingratidão e desconsideração por tudo que foi realizado, porque toda espécie de traição vem acompanhada de mentira, falsidade, fofoca e calúnia, armas que o traidor usa para sobreviver e buscar levar vantagens.
É comum ouvirmos dizer que todos têm direito a uma segunda chance.
O traidor também merece, porque nem sempre o que vemos é a realidade dos fatos.
Na vida tudo que acontece se pode aceitar e até remediar.
As pessoas podem entender esquecer ou até mesmo perdoar ações a que venha ferir sua dignidade, mesmo o ato vergonhoso e deprimente de uma traição, porque a traição de alguém é algo muito negativo e também inesperado, e traz como resultado uma profunda decepção.
Decepção que pode ser resumida em três atos:
Primeiro, porque nós nunca esperamos ser traído;
Segundo, porque normalmente a traição sempre envolve pessoas muito próximas a nós.
Terceiro, porque a traição carrega em si o fato de ser uma ação que destrói uma relação.
Temos consciência que somos limitados e que erramos, e sabemos que ninguém está livre de cometer deslizes, contudo temos também à certeza que onde predomina a sinceridade por parte de homens e mulheres de caráter, a traição dificilmente ocupará espaço, porque ela, normalmente impera entre pessoas de personalidade fraca.
O traidor carregará sempre a marca da ação praticada, mas se for comprovado que não houve a traição, com certeza será reconquistada a confiança perdida, e isto requer muito carinho, paciência, consideração e amor.
É preciso diálogo e muito bom senso para resolver esta situação, porque a pessoa que se julga traída numa relação, muitas vezes age cegamente e vê coisas que não existe, tornando a situação insustentável, sendo difícil buscar alternativas para amenizar tal ação, mas se buscar no seu íntimo e reviver o sentimento que os uniu, com certeza saberão retomar e resolver os problemas e curar os sentimentos feridos.

MENTIMOS PORQUE SOMOS COVARDES, OU PORQUE SOMOS EGOÍSTAS
Estamos tão acostumados a conviver com a mentira e a covardia, que nem prestamos mais atenção no que acontece a nossa volta e chegamos ao absurdo até de duvidar quando alguém age verdadeiramente, parece que de tanto conviver com a mentira, a falsidade, o egoísmo e a covardia, não nos damos mais conta do que é real e verdadeiro e deixamos estas coisas tão destrutivas, comandar nossas atitudes, então passamos a enxergar tudo que há de mentira como verdade.
Será que a pessoa mente, simplesmente porque ela é mentirosa ou porque ela é covarde e a covardia faz com que ela seja dissimulada, mentirosa e manipuladora, levando a a uma cegueira que muitas vezes se define de uma forma egoísta, de maneira a se beneficiar da mentira para ter vantagens.
A pessoa quando se habitua a mentir, passa a acreditar na própria mentira, ela chega ao absurdo de fingir se de ofendida e se questionada, se não houver saída, obviamente ela tenta justificar o injustificável, arranja maneiras de atacar e agride verbalmente quem se opuser a sua opinião e arruma pretextos, logicamente se fazendo de vítima ou mentindo mais ainda.
Podemos nomear este conjunto de atitudes como: DISSIMULAÇÃO E MALDADE!
É bom termos em mente que, aqueles que agem desta forma, são justamente os que mais julgam o comportamento dos outros, esquecendo se do seu próprio.
Ou será que nunca ouvimos alguém dizer que o fulano mente, extorque e tira vantagem.
Muitas vezes somos nós mesmos que agimos assim, e criticamos nos outros, atitudes que incomodam a nós mesmos, por sermos praticantes de tais atitudes.
Resumindo: a mentira destrói, humilha e engana, sempre com um único objetivo que é tirar vantagem, ações que na maioria das vezes encobrem a covardia e a falta de caráter de quem a pratica.
É necessário termos a convicção que não existe mentira construtiva ou mentiras necessárias para justificar nossos atos, em tudo que praticamos existe uma linha que divide o que é certo e coerente daquilo que é “Conveniente”.

Aprendendo a conviver com tanta arbitrariedade
Vivemos numa sociedade em que basicamente o que se valoriza é o materialismo e o imediatismo, nos acostumamos a ver, buscar, adquirir de qualquer maneira o “deus” que se caracteriza em poder e riqueza.
E pra falar a verdade este modo de viver a cada dia toma proporções gigantescas nos costumes da maioria dos seres humanos.
Assim vivemos, pois numa espécie de “loucura” ou “despojamento da razão”, em outras palavras significa que nada deve ser levado tão a sério, nada pode durar tempo demais, e que as coisas não devem ser tratadas com tanta rigidez.
É preciso ser flexível.
Tudo deve ser moldado segundo os interesses de novos valores que nada tem a ver com os padrões éticos e morais.
Na verdade o que importa é “eu” ter qualquer vantagem.
Afinal tudo é descartável, e o ser humano também passa a ser, se este não estiver de acordo com os meus padrões predefinidos, logo, descarto o, nem que para isto faça uso de todas as armas disponíveis sendo muitas vezes as piores possíveis, como:
Pressão psicológica, mentiras, calunia opressão, medo pela perda de emprego, rebaixamento de função e de cargo, perseguição, conflitos de opiniões.
A busca desenfreada do poder hipnotizam as pessoas, fazendo com que se tornem arrogantes ao ponto de se acharem poderosas, imbatíveis e capazes de qualquer coisa.
E para que tenham êxito passam por cima das regras básicas de respeito, convivência, fraternidade, e justiça.
Quem nunca observou no cotidiano, situações das mais absurdas possíveis.
Quando isso acontece, o que fazer
Imagine o dilema que vive um trabalhador (a) que é privado de ter uma carteira de trabalho assinada, não possui CPF, identidade, muitas vezes nenhum documento, e para sobreviver, trabalha anos sendo que para o sistema por não possuir nenhum destes documentos é como se ele não existisse!
Muitas destas situações são ignoradas por patrões que simplesmente querem levar vantagem sobre este trabalhador, não informando e não cumprindo os direitos trabalhistas que regem o trabalho.
Outra situação: Aquele funcionário público que não tem seus direitos respeitados dentro de seu ambiente de trabalho, que sofre toda espécie de humilhação por parte de “chefes”, que na maioria das vezes alcançou o cargo de chefia politicamente e não por merecimento, esquecendo se que o cargo no qual por hora desempenha é passageiro e logo estarão sujeitos a um reverse.
Assim, é bom que reflitamos por um momento:
Será que estes “chefes” não conhecem as leis trabalhistas
E se conhecem, porque burlam as normas e continuam impunes
Qual a necessidade de oprimir homens e mulheres que saem de suas casas todos os dias passam por diversas dificuldades para desenvolver um trabalho, porque precisam daquela renda para manter a família, e muitas vezes deixam suas crianças expostas ao perigo, porque o maiorzinho cuida do menor, mas é preciso ir trabalhar, e, contudo tem seus direitos violados, apenas porque os “poderosos” fazem valer seus caprichos pessoais ou grupais!
Em nome de que mesmo está sendo guiada a conduta de pessoas que agem assim
O ser humano está se destituindo dos valores éticos, e assim estão se tornando perversos, se comparando a lobos prontos a devorar qualquer um que interfira em seus projetos pessoais, assumindo cada vez mais a dinâmica na defesa de suas paixões e ambições materiais, pois é preciso ganhar para obter poder.
Planta se a ideia de que o perdedor é aquele que segue as regras.
Não é de se estranhar as corrupções arraigadas em grande parte das instituições políticas e sociais.
Levando nos a crer que nada pode frear estas péssimas atitudes.
Todavia a solução está nas mãos daqueles que conservam as regras.
É preciso quebrar os paradigmas que impõem o medo.
Nada será mudado se ficarmos calados diante de situações vexatórias e injustas.
É preciso fazer valer nossos direitos.
Mudar a crença de sermos reconhecidos cidadãos somente em épocas de eleições.
Temos que mudar esta cultura! Traçar um novo perfil.
Mostrar que somos capazes.
Somos seres providos de inteligência e vontade, avaliar cada situação e suas consequências e optar por decisões que não denigram os princípios da coletividade.
Precisamos analisar nossa conduta e estabelecer comportamento útil, para fortalecer nossas decisões naquilo que é certo para que deste modo possamos viver uma sociedade justa, confortável e feliz.

Educação e Respeito
Hoje fiquei a refletir em como certos valores estão mudados em nossa sociedade, em como já não mais se educa para o respeito.
É o filho que não respeita e não deve obediência a seus pais, casais que não respeita o compromisso existente entre eles, empregado que não cumprem suas obrigações (poderia citar vários exemplos).
Respeito sempre foi e sempre será o centro da moralidade.
É muito complexo, pois, impulsiona todas as ações de relações entre os homens, todas “respeitosas”, mas em dimensões muito diferentes.
É comum associar respeito à ideia de submissão.
Isso acontece quando se diz que alguma pessoa obedece incondicionalmente à outra.
Não esqueçamos que tal submissão pode vir do medo.
Respeita se o mais forte, o mais poderoso, não porque mereça, mas simplesmente porque detêm o poder.
Quem já não ouviu as seguintes expressões:
“Sabe com quem está falando ”
“Quem você pensa que é ”
“Eu sou mais que você, portanto, respeita me.”
É claro que muitas vezes a dignidade humana é ferida porque não há reciprocidade.
O ideal seria a igualdade.
Se devo respeitá lo, você também deve me respeitar; trata se de respeito mútuo.
Isso faz toda diferença!
A nossa sociedade ensina que “não devemos levar desaforo para casa”, ou ainda, “bateu levou”.
E é assim que muitas pessoas agem.
Há aqueles que esperam o momento certo para se vingar.
Levam anos curtindo raiva, ódio e ressentimentos, gastando tempo e energia, buscando meios de destruir a vida de alguém.
Que desperdício!
Há ainda aqueles que se destacam por divulgar a maldade.
E, em tempos atuais isso se torna mais fácil, por intermédio das redes sociais.
É de livre acesso esmiuçar a imagem alheia e fazer uso desta imagem para algo impróprio.
Há muitas inverdades e são tão bem colocadas, tão bem disfarçadas e por ser tão repetidas descaracteriza a verdade.
Devemos agir corretamente, sem ódio, sem vingança.
Pagar o mal com o mal é desperdiçar o valioso tempo com “coisinhas” sem importância.
A maldade corrói a alma do maldoso.
Quem comete injustiça e age com maldade já sofre pela ausência da bondade.
Agem desta forma talvez por não ter sido educado adequadamente para o respeito.
Respeito! Como isso é importante.
Respeitar o espaço do outro.
Respeitar as ideias e a história de cada pessoa.
Compreender que Deus nos fez único, e por isso somos completamente diferentes uns dos outros.
Precisamos nos reeducar no respeito.
Com palavras, quando necessário; e com exemplos, isso sempre!
Pais precisam dar bons exemplos a seus filhos, caso contrário vão ensinando antivalores aos filhos (pais fofoqueiros ensina a criança fazer fofoca; pais mentirosos ensina a criança mentir).
Não se faz com que a pessoa respeite, maltratando a.
Não se ensina um filho com espancamentos e agressividade.
Não se educa com berros e palavrões.
Não se ama com agressões físicas e morais.
A autoridade com simplicidade e respeito ganha muito mais significado.