Pessoas diferentes se julgam no direito de criticar ou até mesmo questionar a vida uns dos outros.
Vivemos em um mundo onde nossas atitudes falam mais do que os conceitos que queremos passar.
A cada fato ou situação observada fica claro o descaso, o preconceito e indiferença no olhar, como se o outro em uma situação diferente da sua, e claro jamais almejada sinta se acuado e como se tivesse a pior das doenças do mundo.
Claro cada um paga aqui o que se faz, mas para isso existem leis, justiça e até mesmo a situação em que se encontra e não somos nós quem podemos condenar ou julgar o próximo,ate porque não saberemos qual será nossa situação de amanha,conosco ou com alguém próximo a nós.
Aconteceu em um Hospital publico, em Minas, eu vivenciei cada segundo daquele momento.
Na espera do atendimento, o carro da viatura militar se aproxima da porta trazendo duas pessoas algemadas com um agente a escolta.
Sim, são presos e não merece mordomia mesmo, mas nem sabemos o que os levou para essa vida, como foi suas historias.
Ao adentrarem no hospital todas as pessoas em situação diferente ou conhecida por algum caso na família, ou com amigos imediatamente se cala e os olhares se voltam fixamente aquelas duas pessoas, que não estavam sangrando ou machucados simplesmente pessoas “normais” a serem atendidas, como qualquer uma outra pessoa ali naquele local.
Me sinto perdida no mundo que vivo,por presenciar situações como essas.Quem somos nós,dignos ou não para julgar alguém com um constrangimento tão grande e silencioso em um lugar publico,onde eu,eles não se quer sabemos o que são e o que tornaram a vida dessas duas pessoas para estarem presos em uma cela sem sentir o sol quando querem,correr de um lugar para o outro,enfim ter o direito de ir e vir.
Portanto, estamos em um local, onde se toca na palavra “preconceito”, ah ninguém tem, mas para criticar e fuxicar baixinho basta o inferior estar em minoria.
Hipócritas infelizmente.