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Isabel Morais Ribeiro Fonseca

REINVENTO ME NO LIVRO DA VIDA
Reinvento me no livro da vida em cada palavra
Que escrevo, que leio, com amor, com dor
Devagarinho, escrevo minha vida em cada palavra solta
Escrita, dita em voz alta ao vento no tempo
Quero acreditar que ainda posso voar
na tempestade forte da vida
Eu sei que quase tudo que escrevo é para ti
Meu amor,meu amigo.
Julgamos que a vida nos pertence que já é um dado
Mais que adquirido.
Mas a vida não nos pertence e tem os seus dias cinzentos
Quando não são escuros.
O meu sol, és e sempre foste tu
O único que iluminas a minha vida
Na escuridão das noites frias.
Às vezes reclamas a minha falta de atenção para contigo,
Afinal sempre gostaste do que eu escrevo.
Uma depressão tirou me a luz e fez a minha vida
Naufragar no mais fundo deste mar de angústia
Que não me deixa chegar ao porto para ancorar este barco que é o meu corpo doente, encalhado em alto mar
a minha vida tomou um rumo triste, cinzento, negro.
As cores foram se desaparecendo nos dias em que a dor muitas vezes não me larga.
Sofro muitos revês, muitas noites de insônias
Muitas manhãs em que a única
Vontade é voltar a fechar os olhos e esquecer que existo.
São dias muito complicados
com muitas lágrimas
muitas desilusões
Muitas dores
Emocionais que quase me fazem desistir de tudo
Mas tu estás sempre presente,
acreditas que o amanhã me trará uma aurora mais bonita Talvez mais serena com um pouco de paz.
Sempre acreditas na minha força em recuperar
e em ter de volta a minha vida
Não deixas me desistir de lutar, obrigas me a dar
Mais um passo em frente.
Confesso
que este ano tem sido doloroso estou tão cansada
De toda esta minha tormenta
Quero recomeçar ou melhor recuperar minha vida
E deixar para trás todos estes meses de dor!!!
obrigado meu amor.

CARTA AOS MEUS DOCES FILHOS
Quando eu já for velhinha
Eu não serei uma velhinha comum
Vocês já sabem, afinal não gosto
Muito de ficar quieta ou de fazer tricô
Porque nunca tive paciência para tricotar
Quando eu já for velhinha
Não quero que se preocupem comigo
Não se sintam na obrigação
Em visitar me aos fins de semana
Façam isso quando sentirem realmente vontade
De me ver .saudades do meu abraço
Do meu carinho, do meu beijo.
Ou ainda quando sentirem
Saudades da minha comidinha
Eu estarei na companhia do vosso
Querido pai, o amor da minha vida
Vocês sabem que os meus olhos olham
Para vocês com muito orgulho
Quando eu já for velhinha
Quero ficar na minha casa mesmo
Que seja velha como eu
Vocês sabem que eu valorizo
E amo a minha liberdade
Quero que vocês me olhem e sintam orgulho
Mas me deixem viver como eu quero
Conforme a minha vontade
Não pensem que sou egoísta.
Meus filhos perdoem me
Se alguma vez eu falhei com vocês
Eu amei vos e tentei amar vos
Da melhor maneira que eu soube
Quando eu já for velhinha
Quero muitos netos para mimá los muito
Não me critiquem se eu exagerar nos carinhos
Afinal vocês tiveram, muitos mimos, carinhos
Abraços, como eu vos amo meus amores
Quando eu já for velhinha
Não sintam pena de mim quando estiver fraca.
Sem forças, não se sintam responsáveis por mim~
Eu vivi como eu quis.
Meus queridos e amados
Filhos da minha alma, sangue do meu sangue
Do meu coração
Meus amores vivam as vossas vidas com amor.
Respeitem os outros, trilhem os vossos caminhos
As vossas estradas, amem, trabalhem
Tenham êxito, sejam corajosos
Sonhem muito e alto
Acreditem sempre em vocês
E sejam muito felizes
Meus amados filhos meus grandes amores.