Morre lentamente.
Morre lentamente quem não vive.
Quem cai na armadilha da Internet,
Da vida, do destino.
Morre lentamente quem tem medo do amanhã,
Quem escravisa a si mesmo,
Quem não sabe o valor de um abraço, de um toque, de um beijo.
Morre lentamente quem opta pelo ódio,
Pela raiva, pelo rancor.
Quem sequestra o dissabor e foge da Paixão e do amor.
Morre lentamente quem não aprendeu o valor de uma amizade,
Quem ama apenas seu ego,
Quem trai e despedaça o elo.
Morre lentamente quem não teme ao juramento,
Quem duvida de tudo
E não confia nem em si mesmo.
Morre lentamente quem abandona seus amores,
Quem idolatra seus dissabores.
Morre lentamente quem não sabe que viver vai muito além de existir.