Essa história de um completar o outro só é bonita em filmes.
Na vida real as coisas são bem diferentes.
Colocam na cabeça que é preciso ser metade, e acabam sendo vazio.
Querem completar alguém, sem ter nada nem pra si próprio, são corações vazios querendo se juntarem a corações vazios.
O que teremos Sentimentos vazios, almas vazias e cabeças cheias de tanta decepção.
Porque isso que fazem não é amor.
Amar não é completar, é acrescentar, desculpem me os clichês, mas amar é mais que dar pelas metades é se dar por inteiro.
Amar é ser por completo e fazer o outro trasborda se de si por não se caber mais, é ser a peça a mais do quebra a cabeça e dar beleza por ser assim, diferente de tudo.
Explico me, antes tudo, pra ser feliz com alguém, é preciso vivenciar a felicidade sozinho.
Se bastar, se felicitar e se amar.
Por isso relacionamentos acabam de uma hora pra outra, alguém que não ama a si mesmo, quer amar o outro.
Não é assim.
É viver o amor próprio e depois viver o amor a dois.
Não é ser cara metade, é ser o sentimento todo, e de tanto acrescentar transbordar pra fora.
É preencher o próprio vazio, e quando cheio se derramar pro outro, de forma recíproca.
É viver na sintonia do amor, se amar, amar, e ser amado.
Se esvair se de forma bonita, se perder nos rios de sentimentos e encontrar o outro mergulhando na maré da felicidade e fazê lo companhia.
É sentir de verdade, com o coração, com alma e com todo o ser.
Porque amar é trasborda se pro outro, de forma