daí a vida faz história e você se torna coadjuvante.
As situações vão acontecendo e você vira refém.
As pessoas vão passando e você vira passagem.
Os sentimentos vão surgido e você vira confusão.
Sempre ensinaram que ser autor da sua própria história seria o ideal, mas esqueceram de avisar que não há graça em histórias vividas por um só homem.
Esqueceram de lembrar, ou lembraram de esquecer que um homem só, sozinho, não conta história de dois, para dois, com dois.
Não divide sol, não divide céu, não divide solidão, pois solidão tem aquele que aprendeu a ser um só em dois únicos.
Daí você passa a se alternar entre principal e coadjuvante.
vai sendo principal quando for o egoísta de si, e coadjuvante quando for o apoiador do outro.
Ser um homem só, na prática nunca foi atraente, você pode até suportar, aceitar, se sentir ligeiramente bem, mas ser um ser por dois, para dois e a dois, sempre será algo mágico.
Um homem só não tem problemas de dois, tens razão, isso é fato.
Mas um problema de um dividido por dois, será sempre meio problema e um afago na vitória.
Cuidei em entender que história boa tem começo, meio e fim, mas o começo se faz no prefácio, e prefácio pode ser feito na orelha da capa do livro, e se meu livro for você, então venha com abraços quentes que minha boca vai na sua orelha contar nossas histórias ardentes.