"O espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite.
Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas."
**Todas nós temos anseio pelo que é selvagem.
Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente.
Ensinaram nos a ter vergonha desse tipo de aspiração.
Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos.
**"0 arquétipo da Mulher Selvagem, bem como tudo o que está por trás dele, é o benfeitor de todas as pintoras, escritoras, escultoras, dançarinas, pensadoras, rezadeiras, de todas as que procuram e as que encontram, pois elas todas se dedicam a inventar, e essa é a principal ocupação da Mulher Selvagem.
Como toda arte, ela é visceral, não cerebral.
Ela sabe rastrear e correr, convocar e repelir.
Ela sabe sentir, disfarçar e amar profundamente.
Ela é intuitiva, típica e normativa.
Ela é totalmente essencial à saúde mental e espiritual da mulher."