"Para os crentes, Deus está no princípio das coisas.
Para os cientistas, no final de toda reflexão."
Tento desde que iniciou a minha existência, ao culminar do que me tornei hoje, sem exaltar me, equilibrar a ciência e a Teologia, não querendo ser desse jeito um dogmático, e nem um Ateu, mas corria o risco de me tornar num "deístas", ou pior ainda, num "agnóstico" que se exime de questões religiosas, pois prefere ficar neutro, ou seja, não rejeita, e nem aceita.
Ficaria desse jeito um ser morno, ser este que é o mais desprezível aos olhos de Deus, pois não é "frio" nem "quente", é um ser cuja temperatura não se conhece, não se sabe ao certo o que é, no que acredita, o que profetiza, é um ser sem identidade e sem princípios definidos.
Mas, por outro lado, as minhas dívidas aumentavam, pois, quanto mais próximo me sentia da ciência, mas distante me sentia de Deus, e vice versa.
Era como se os dois não tivessem espaço sob o mesmo tecto.
Mas com o culminar dos dois, a fé e a cede pela ciência, descobri que é nada mais que o simples facto de saber onde é como enquadrar cada um deles.
Toda história tem um princípio antes do desenvimento, e no findar da mesma tem um momento de reflexão: para os crentes, Deus está no princípio das coisas e para os cientistas, no final de toda reflexão.
Aprendi com isso que é necessário ser um bom crente para ser um bom cientista, pois no princípio era somente uma busca por respostas, conhecimento, e na reflexão, todos os dons foram dados por Deus, inclusive a inteligência, sapiência e os demais que me podem tornar num cientista.
A reflexão não foi só minha, dou o mérito da mesma ao Espírito Santo.
Contudo, sei que ainda sou um fruto verde e pequeno para conhecer os mistérios da ciência, mas me sinto grande ao entender que ela surgiu de quem me criou, se somos criação do mesmo Mestre, Maestro, Senhor, então somos ambos bons e merecedores um do outro.
"E viu Deus tudo que fizera, e eis que era bom." (Genesis 1, 31).
Feliz Páscoa