Enquanto um tanto de gente é feliz e sorri,
Eu, por injustiça da vida,
Agora me encontro num escritório farto de papéis, máquinas e cavas depressões faciais.
Fato que eu, quando menor, não gostaria de estar aqui.
Nossa! Cá estou martirizando outra vez
Desculpe me.
Em muitas me encontro chorando por dentro,
E logo pego a caneta e o caderno para que escorram as lágrimas em letras.
Mas, olha, juro que no próximo texto você sorrirá no final.
Porque, por mim, todo final seria feliz.
Porém, como todos dizem, a verdade dói.
Não é
Quero, como Cazuza, todo amor que houver nessa vida.
Aliás, quero isso pra todos.
Até os animais.
Para quando me deitar sobre a terra,
Sentir me confortável e satisfeito com o que fiz e com o que deixei de fazer.
Portanto, que o pijama de madeira me aqueça bem.
E que os bichos me degustem, não apenas me comam por comer.
Desejo também que minhas lembranças, essas que ficarão,
Sejam guardadas infinitamente.
Principalmente com quem amo.
Isso para que eu nunca mais morra.
E que todo dia, seja um novo dia
Pra todos nós.