“Faz com que o mundo, não tem mais sentido, eu não ligo.”
Digo o que vivo e vivo o que digo,
Entre tropeços e reparos, me ilumina a certeza,
Me recompensa a beleza de vida! Ah que vida,
Te ter um Deus comigo,
Meu amigo.
Já vivi o oposto,
Vida sem gosto.
Escrava do dinheiro, de um isqueiro,
Noite fria, garrafa vazia,
O som do silêncio de uma alma que grita,
Aflita,
Batia a cabeça no travesseiro,
Que desespero!
O sono não vinha, paz eu não tinha.
Me arrumava pra festa, festa
A corta essa
Alegria falsa é o que resta.
Rodeada de gente bonita,
Toda rica, só não se sabe de que.
Segurando numa mão um vazio
E na outra um pavio,
Prestes a estourar, será
Não se engane amigo,
O mundo é bonito, até quando tu acordar.
Sono da morte, e se não tiver sorte, a merce ficará.