Exalamos narinas fora, a mediocridade quotidiana, que nos entra olhos dentro.
É tudo tão vulgar, meu Deus!
Deixámos de fazer sentido há tanto tempo Mas vivemos convencidos de que marcamos a diferença
Atrás de tempo, mais Tempo vem.
E depois desse Tempo, tempo também, é tudo o que fica.
E o que há de voltar.
Só nós
Passamos no Tempo e pela Vida, leves como a brisa, sem retornar.
Porque necessitarão as pessoas de gritar bem alto, o seu amor
Escrever em todos os lugares vagos, como ele os preenche
Se ao Amor nunca alguém, ouviu a voz!
Não há emoção mais discreta, que nasça espontânea, sem avisar