Tento me encontrar em cada frase que expresso
Tento buscar nas memórias quem eu sou
Tento olhar para trás e ver os caminhos que trilhei
Apesar de não descobrir nada, ainda tento
Lembro me de quando era pequeno
De quando tudo era ingênuo
Épocas passadas onde ainda não sabia o peso da angústia
Sem sentir essas dores de ansiar o futuro
Não aguento mais esse fardo de incertezas
Desse sofrimento de viver e não saber quem sou
Sou o homem que vive sem saber viver
Mas vivo querendo não morrer
Em um mundo visto de uma única perspectiva
A mais simples que eu mesmo criei
Parto rumo a qualquer coisa que eu possa crer ser real
Pois de um ponto chega se a outro, e desse parte de mim!
Apesar de tudo, não encontrei minha doença
Não conheço a minha cura
Não consigo dizer nada sobre mim
Esvaio me então no que poderia me tornar
Pois bem!
Contei a todos presentes como os homens são
O quão desamparado e só estão
E digo que não só a mim, todos somos iguais nesse mundo
Como cegos andarilhos sem destino traçado
Como barcos sem vela a navegar no mar aberto
Mas não se assolem! Pois ainda dizem
Que alguém compreenderá a nossa mente, e poderá nos tirar desse paradigma!
Então respire e relaxe
Sente se e reflita
Escute sua mente e diga o que te aflige
Pois como eu, te mostrarei como viver no seu próprio mundo