Saúdo o entardecer no espelho das águas, no bailado colorido das nuvens envolvendo o céu, como um abraço, como o descodificar de símbolos, numa linguagem de luz e de sombras.
Não há vultos, nem vozes, apenas o som da brisa soprando aos ouvidos da cidade uma canção melódica, finamente orquestrada nas harpas dos deuses.
É este entardecer que me acalma e me embala como o berço do rio que me viu nascer.