Aprendendo a doutrinar minha ótica imperfeita, porém, não deficiente.
Aprendendo também, a filtrar o eco que silencia gestos violentos refletidos no cotidiano.
Admito claramente, sou um ser comum e encantador, enquanto os "rotulados" seres únicos, são indispensáveis.
Sou tão doce e feroz, quanto o tédio dos agressores intelectuais.
De instinto efêmero e capaz.
Talvez, de sabedoria que em um instante faz se atual e em outro momento, já ultrapassada.
Sou de voz pequena e pouco aplaudida, mas minha rouquidão alcança a surdez dos que amam.
Sou bem mais feliz com as minhas tristezas, que muitas alegrias desfilando façanhas.
Nasci a pouco tempo na cultura, e já penso em nascer de novo amanhã.
Pois é lindo a luz que arte me obriga.
tenho minha própria sombra e altura, não preciso de figurações.