Eu sou o que nunca sereiNão tenho nada que seja meuMinha vida atraseiE hoje vivo nesse breuEssa casa não é minhaNão tenho nada, nem ninguémSó tenho a mente que aporrinhaO meu espaço e meu alémPerto das artes e longe das formasFácil pegar, difícil amarMe procuro nesse breuNesse nada, nessa casaNessa sala, nessa valaNa vida atrasadaSó procuro o meu euMente, nada, breu, alémEspaço, nunca, vidaSem, nada, tudo, o que e à quem Amor, arte, forma A dor, parte, goza Pra quem
Hoje vou sair sozinhaVou dançar até morrerHoje vou ficar na minhaHoje eu quero enlouquecerHoje eu quero alegriaCapoeira, sexta feiraEu vou ver raiar o diaAcabar com a calmariaHoje eu vou ficar sozinhaHoje eu vou sair da minha
Mudanças na vidaTudo ao mesmo tempoAgora! Cama, coisas, carroCasa nova! Todos se movimentamFelizes daqueles que têm amigos eSão amados apesar do que são! Cachaça da brancaDias e noites sem fimPadaria, cachorrosUma gelada ás 10h da manhãAmizades instantâneasA metrópole parece me o interiore a nostalgia dá um nó na almae no coração.
Sinto em você cores astraisNesse vago, lento, denso corpofebre, frágil corpo são! Vejo em você versos a maisMas conheço, quero, luto,nego tudo, leve, verso não! Você me conheceE eu ilusão! Você reconheceE eu solidão! Sinto em você versos astraisNesse lento, denso, vago corpo,frágil febre não! Vejo em você cores a maisÀ medida que o tempo passa,versos, sonhos vão! Mas conheço, nego, quero tudo leve,verso, luto são!