OLHOS DOS MEUS OLHOS
Meu cárcere
Eu faço!
Em momentos fortuitos.
Mais uma vez me desgraço
olhar aqueles olhos tão bonitos.
Olhos esmeralda, nos olhos dela.
Luz que jamais tinha visto tanta,
nos olhos dela, dos olhos dela,
o Infinito estrelar se agiganta.
Sei que não posso tê la muito.
O universo que pertenço
não é o mais puro e nobre.
Reflete no espelho opaco
retrato farrapo,
um ser tão pobre.
Diante de seu mundo tão denso.
aninhar se no mesmo buraco
não é isso que estou propenso.
Ela é bela em tudo!
Reluzentes olhos, estes provocantes;
que de outros, os seus me deixou mudo,
daquele instante em diante.