AuroraO tempo não passouA vida não parouUm vórtice vertiginosoNa vida um momentoMoléculas,partículas,fragmentosQuatro ventos que eros soprouNa direção do teu corpoSolenemente no cortejoEm que os anjos em coroSe libavamSuas belas formas formaramA formação do amanhecer queUm dia tem de belo pra oferecer
Primavera dos anjosFecho os olhos vejo luzMas se abro se reduzEscoa do rebentoAura etérea que traduzSão tão belos seus jardinsAnjo, arcanjo,serafinsNos seus átrios vê floraisColorido nos vitraisQue seu ritmo acompanhoPastoreando seus rebanhosEm verdes campos de verãoCom seus brotos coloridosEsbaldando refloridosNo refolho da estaçãoSopra o vento estuanteQue um pronuncio se fariaSua voz só quer cantarNeste canto recitarAs mais belas poesias
Quando as flores impossíveis nascemSobre a pedra sabe se que a primavera do coraçãoTraz num rebento raroO presente da suprema naturezaPode se ver pela fresta da porta do solO arco íris de um novo amanhecer
Os miosótis azuisNa beira da estradaTem a linguagem de DEUSE se ele a mesma línguagem nos deuTodos miosótis sãoSeus