Simplesmente, poeta!
Sou o poeta no divã da vida
Pernoitando no labirinto do sonho
Sem rua, sem travessa e sem esquina.
Onde não há mapa definido;
Só há papel e tinta.
Sinto nas ondas do sentimento
A inspiração dos poetas mortos
E, tomado por uma força estranha,
Sobrenatural, ouço o eco para todas as reflexões
E me realizo e me proponho,
Criptografando ilusões e pânicos
E ontem e hoje e sempre
Revelando tristeza e felicidade,
E decodificando sonhos vivos e mortos
Assim eu sou,
Um eterno aprendiz da vida.
Simplesmente, poeta!