AO MEU FILHO, MATEUS
Sei que não sou o melhor pai, ou o pai que você queria que eu fosse.
Se há algum responsável nessa história de sua vida, poderia ser Deus, com sua escrita cheia de garranchos, ou eu mesmo, por querer tanto que você viesse ao Mundo.
Posso não ser um ótimo professor, posso ser bravo demais.
Se sou assim, é porque acredito, e cobro isso, que você pode ser melhor, mesmo sendo você mesmo.
Você só poderá ser melhor que você mesmo, como filho, um futuro pai ou um simples Apresentador Mirim de Jornal, me ensinando que o medo é algo passageiro, embora difícil de explicar, que a fantasia e a brincadeira são coisas que a Vida séria não nos pode tirar, senão nossa própria má vontade e que aprender é tão essencial como respirar, dormir e se alimentar.