TRIBUTO A CHICO XAVIER
Quanto mais te olho,
Tanto mais me observo.
Quanto mais te aceito,
Tanto mais me entendo.
Tuas palavras, irmão querido,
Não são tuas palavras,
São pensamentos articulados
De outros Deuses.
Vives comigo, contudo
Não habitas minha morada,
Vagas por prados e campos
De outras esferas.
Tua dimensão é a dimensão do amor
Que gostaria de visitá la
Ainda que fosse em sonhos.
Diga me, irmão querido:
Quem coloriu de serenidade tua aura
Quem te legou esta leveza tanta
E esta humildade santa
Ah! Irmão, me diz uma canção bonita,
Destas que a gente acredita existir
Como um mantra,
Para proteger da tempestade,
O irmão dileto, para lhe fortalecer
No pântano das convicções enganosas,
Para lhe mostrar,
Uma brecha no nevoeiro
Tributo a Chico Xavier – (1910+2002)
Escrita em 2002 (Chico já hospitalizado)