“A insustentável leveza do ser”: “O homem, porque não tem senão uma vida, não tem nenhuma possibilidade de verificar a hipótese através de experimentos, de maneira que não saberá nunca se errou ou acertou ao obedecer a um sentimento.
Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação.
Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado”.
Pelo fato da vida ser, relativamente, tão curta e não comportar “reprises”, para emendarmos nossos erros, somos forçados a agir, na maior parte das vezes, por impulsos, em especial nos atos que tendem a determinar nosso futuro.
Somos como atores convocados a representar uma tragédia (ou comédia), sem ter feito um único ensaio, apenas com uma ligeira e apressada leitura do script.
Nunca saberemos, de fato, se a intuição que nos determinou seguir certo sentimento foi correta ou não.
Não há tempo para essa verificação.
Por isso, precisamos cuidar das nossas emoções com carinho muito especial.