Se me é necessário, isso não se sabe,
Só sei que a todo vapor, pensamento não para,
Simplesmente dispara, como um felino para com a caça,
Consome meu tempo e meu estado,
Cresce a semente do pensamento,
Como a fábula do pé de feijão,
Dispara a imaginação, como bala de canhão,
Tudo vira música no meu mundo,
Vivendo num mundo interior de poemas,
Seguindo diferente de todos os sistemas,
Sem entender ao certo o porquê de tamanha diferença,
Essa foi minha sentença,
Viver debruçada de papel em caneta,
Descrevendo meu céu em palavras,
Decifrando e resolvendo feridas,
Em palavras expressivas,
Sem coração ou não,
Mas sempre buscando razão,
Insisto, nem sempre consigo,
Mas assim vou mudando meu “eu”,
Não tão meu, de palavra em palavra.