Nú de pensamentos, agasalhado só de pele e querer.
Deixando tuas palavras me tatearem da forma que vierem.
Sem nenhuma derme de pré idéias.
Meu intento é te entender em um cheiro,
degustar teu frio e teu medo,
escutar tua insegurança e teu amargo,
nú olhar admirar tua timidez e tua distração.
Não existe lógica por trás dos braços dos teu abraços,
só passagem de ida e desejo de abismo.
Percebo o teu "ser" e ignoro teus "porquês".
Minha ciência se baseia apenas no que não se pode descrever.
Eu te provo e tu saboreia,
que na prática do caos dos encontros,
apenas o sentir faz sentido.