Hoje tinha algo entalado na minha garganta e não era um comida.Era o medo do desconhecidoEra a angústia de não saber pra onde vamosEra a raiva por ver tantas pessoas desumanasEra o desejo por querer ajudar e não conseguirEram as lágrimas de saudade do que foi bomEra a vontade de ver as coisas dando certoEra a incapacidade de lidar com decisõesEra o desespero por uma vida justa para todos.
A sensibilidade faz o artista.
O telefone tocou e era a felicidade.Ligou a cobrar, estava sem crédito pra atender.
Eu quero a doçuraQuero o amanhecerQuero ouvir sonetosQuero te prenderQuero beijo logoSentir te na peleCabelos soltosSem me conterQuero repousar os ombrosAcariciar a almaOuvir segredosSem te perder.
Assumo eu ser pecadoraE nem uma penitência me dada será maior que a ausência do teu amor.Pequei quando desejei amar alguémPequei quando me vislubrei com suas palavrasPequei em acreditar que serias somente meuPequei em não conseguir abandonar meus defeitosPequei em te perder
Quem dera eu ser amiga do acaso e poder convidá lo pra tomar um café; saber por que ele gosta tanto de nos surpreender.Às vezes eu acho que ele e o destino brincam de quem surpreende mais.
Tenho dúvida se quem entende mais da vida é o Chapolin sincero ou o Augusto Cury.