A ética religiosa parece cuidar bem da moral da morte na perspectiva de outra vida melhor, após a vida terrena.
A morte é um plano natural.
O sentido da vida é um plano humano.
A fé é o fruto da sustentação do homem, como recompensa o milagre ou a vida eterna, quando nela crê.
A morte para o homem é uma celebração para toda a vida, mais que o seu nascimento.
Vivemos na certeza de que tudo vai acabar bem.
Esperamos que não seja a morte o fim de todo o sofrimento, e de todos os ciclos.
O fim de tudo é imaginário, são as crenças, os costumes que fazem parte de uma ideia de recompensa no final, herança mitológica, mas nada além do próprio pó após a morte.
Acredita se que se houvesse uma passagem desta vida para outra vida sem a necessidade da morte, haveria dois mundos, não sendo essa passagem possível logo não há outro mundo.
A morte é o evento mais trágico e tenebroso da vida e, portanto é o evento mais celebrado.