Não encare um amor acabado apenas como uma fatalidade.
Encare o fato de que o amor não se acaba, se transforma.
Enquanto vivo, é o cotidiano, a vida plena, quando passado, representa um rito de passagem.
Amor é sempre amor.
O tempo passa, você passa.
O amor fica.
E assim vivemos como se algumas pessoas fossem animais prontos para o abate.
É fácil comer a carne do que não vemos morrer.
Você pode até dizer que a distância não acaba com amizades, mas não pode nunca afirmar que não as modifica.
Enquanto você não está lá, invariavelmente alguém estará.
Não do mesmo jeito que você, mas estará.