E também às vezes, quando estou deitada o medo volta a assaltar me, o terror profundo do silêncio e do que me poderá sair desse silêncio para me atingir.Eu então bato nas paredes, no chão, para acabar com o silêncio.Bato, canto, assobio com persistência até mandar o medo embora.
Realidade não me impressiona.Eu só acredito em intoxicação, em êxtase, e quando vida ordinária me algemar, eu escapo, de uma maneira ou de outra.Nenhum muro mais.
A vida se expande ou se encolhe de acordo com a nossa coragem.
A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo.
Nós não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.
O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia.
Eu escolho um homem que não duvide de minha coragem, que não me acredite inocente, que tenha a coragem de me tratar como uma mulher.