"Mas isso passaria, com o tempo.
Sempre passava, infelizmente.
O machucado no coração que, no começo, parece tão sensível ao toque, com o tempo se transforma em todas as tonalidades do arco íris e pára de doer.
Chegamos a esquecer que temos coração, até que apareça a vez seguinte.
E é quando tudo acontece de novo e nos espantamos em verificar como foi possível esquecer.
Pensamos: "Este é mais forte, este é melhor ", porque na verdade, não conseguimos lembrar bem da vez anterior".