Não sei de tudo e de nada sei,
Mas sei que do tudo que ainda não sei, tenho muito para saber.
E se não sei, finjo saber.
Por capricho, talvez.
Ou seja a insensatez, do porquê, do querer, do saber.
Mergulho nas dúvidas, com o apetite voraz.
Quero saber sempre mais.
E ninguém precisa saber,
Que eu não sei se querer é pior que saber,
Basta apenas pensar, basta só inventar,
Iludir, enganar, que ninguém vai notar.
Quando o tempo passar,
Quando tudo voltar, assumir seu lugar.
Certamente estarei, rodeado de certeza,
Conhecedor por clareza,
Que com toda a certeza, a mais certa que sei,
Que por fim nada sei e nem quero saber.