Largar um vícioÉ tão difícilQuanto esquecerUm grande amorMesmo estando no inícioRequer muito sacrifícioE a garra de um lutador.
Há um oceano de malesE um mar de hipocrisiaUma maré de falsidadeAfogando minha alegriaPior que sua covardiaSó a profecia maiaMas prefiro o fim do mundoQue voltar pra sua praia.
Meu sonho imaculadoda infância se perdeu,que saudades do passadoda criança,que era eu.
Quem sou eu Sou um templo,repleto de gente sem fé.Sou do tempo,que a gente não vale o que é.Sou o vento,soprando sobre a maré.Movimento,em águas que a avançam e voltam de ré.Sou a loucura,na mente dessa imensa massa.Sou cultura,de um povo que vive fazendo fumaça.Sou mistura,de todas as cores,de todas as raças.Quem procura,me encontra facinho sou quase de graça.