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carlos vieira de castro

A mão do menino que quer dar a sua inocente despedida ao pai.
Um menino de 5 anos, em 1940, se pertencer ainda ao número dos vivos e torço para que o seja andará agora pelos 76 anos de existência.
Ele, liberta se de súpeto, da mão da sua progenitora para se despedir do pai, ao encontro, adivinho o eu, de uma mão transida de angústia, fria, porque o sangue se negou a correr lhe naquela parte anatómica.
Estávamos quase no começo da Segunda Guerra Mundial (Iniciada pelo III Reich em 1 de setembro de 1939, com término a 2 de setembro de 1945, com a vitória das tropas dos países aliados).
Chegaria o menino, quando a guerra cruel, dantesca, de holocausto inenarrável, congeminada por um cérebro psicopata, acabou por abraçar seu progenitor, e a encher de beijos dos lábios de um puto de 9 anos, o rosto macerado do pai soldado (sim, porque na guerra, seja ela qual seja, não deve haver vencedores nem vencidos apenas homens e mulheres que dizem um ai de aIívio pelo suplício vivido e nem sempre terminado ).
As guerras de agora também tem quadros de extrema negrura, como por exemplo de um pai segurando nos braços esquálidos o cadáver inerte e frio de seu filho amado!
As guerras, deveriam de ser feitas e travadas no campo de batalha, só pelos senhores do mundo e sua parentagem; e nós, população indefesa, deveríamos apenas de estarmos em frente ao televisor a vê los cair, como tordos!
Querem apostar como acabavam de vez as guerras e conflitos, a todos os níveis
E eu até nunca fui, não sou e nem serei nunca homem de jogos ou de apostas!