"Louca para ser livre".
Palavras mortas.
Ninguém se liberta só com palavras.
Ela ficou aqui na casa, sonhando com a liberdade sempre adiada.
Um dia eu lhe disse: ao diabo com os sonhos: ou a gente age, ou a morte de repente nos cutuca e não há sonho na morte.
Todos os sonhos estão aqui, eu dizia, e ela me olhava, cheia de palavras guardadas, ansiosa por falar.