Amor platônico
Sigo de perto os teus passos que estão tão distantes do meu olhar;
Ouço ao longe o teu riso que já não difere das ondas do mar;
Vejo teus olhos, que mesmo sem saber buscam os meus, no silêncio que emana da fotografia;
Me encanta teus cantos, suspiros e preces, que em todo momento, sei que estão contigo;
Sinto até saudade Saudade de algo que nunca tive, e o gosto da esperança que nunca provei;
Sinto tantos cheiros;
Sinto até o teu cheiro, que já não se sente, pois teu perfume mesclou com o das flores, e anda vagando sem ter rumo certo;
Ah como eu invejo
Invejo te óh sol que o acalentas no inverno;
Invejo te óh lua, que mesmo distante roubas lhe um olhar;
Invejo te óh solo,por onde ele pisa;
Invejo te, invejo te;
De toda certeza que tenho de minhas incertezas, só sei que nada sei sobre aquilo que eu gostaria de saber
Não sei o que tens com isso Platão, mas até mesmo eu, em minha simples filosofia saberia dizer que tudo isso é, e sempre será platônico.