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Sandra Ceolin

Amores que doem e passam.
O amor não existe.
É uma definição ontológica.
Um nome chique pra explicar essa palavrinha cafona que eu adoro.
Pra gente poder entender que, na verdade, o que existe é uma soma de afetos, ou melhor, um bando de sentimentos amorosos, todos amontoados no coração da gente.
Ternura, atração, desejo e paixão, em maior ou menor grau se confundindo no peito de quem ama, e que muitas vezes vêm temperados com ciúmes, insegurança e possessividade.
É difícil administrar essa salada amorosa sem descambar pra um ou outro lado.
Fico me perguntando por que diabos eu gosto tanto de amar, se o amor vem sempre acompanhado de tanto sofrimento.
Amar é difícil.
Amores doem.
Perder um amor dói mais ainda, mas alguns amores um dia passam.
Eu sofri de amor muitas vezes.
Eu gosto de amar.
Gosto de sentir o coração quente.
Mas confesso que sou difícil de amar.
Me doo demais e não exijo menos.
Demando muita atenção, muito cuidado e muita presença.
Alguns desses amores me tiraram muito.
Muitas noites de sono e muitas lágrimas.
Muitos dias chafurdando em ausência e dor.
Me entupindo de álcool, cigarros e qualquer coisa que pudesse me fazer bem mal.
Mas outros foram embora me deixando muito também.
Me deixaram bons momentos, dias felizes e boas lembranças.
Um dia eles se foram, doeu mas passou.
E meus sentimentos amorosos foram aos poucos se transmutando, em raiva, aversão ou frieza, outros em saudade ou carinho, até, finalmente, se transformarem em indiferença.
É nesse ponto que aquele amor original se apaga.
Amores sem fim doem, mas também acabam.
#EuPrecisavaDizerIsto

Sobre ser Plano B
Como todo mundo já sabe pelo meu post anterior, eu tenho PHD em safados.
Tirei em Harvard.
E uma das atitudes bem comuns entre os homens que estão me enrolando é me colocar no Plano B.
Tipo estepe, segunda opção dele, entende
Eu odeio quando isso acontece e o pior é que muitas vezes eu nem percebo.
Parei pra refletir sobre situações que costumam ocorrer comigo e, provavelmente, com muita gente.
Vamos lá.
Eu sou Plano B de alguém quando ele só me convida pra sair depois das dez da noite.
Ou pior, às onze.
Óbvio que isso quer dizer que o Plano A dele não rolou.
Tá na cara.
Só eu não percebo.
Eu sei que sou Plano B de alguém quando a pessoa acerta me ver "se der", ou quando combina um "vamos marcar algo" bem vago.
Meu bem, não adianta eu ficar toda animada com a hipótese porque, na verdade, ele está me dizendo que, caso não consiga se arrumar de jeito nenhum, de jeito nenhum mesmo, aí ele me procura.
Ele está me colocando no freezer.
Será que eu preciso do desenho
Eu sei que sou Plano B de alguém quando a pessoa só me convida durante a semana.
Porque, pra esse tipo de homem, o final de semana serve pra sair à caça.
Tá no DNA deles.
Quando ele nunca me leva em lugares badalados, só em cantinhos meio vazios eu sei que estou sendo Plano B, ou C ou D porque, obviamente, ele não quer ser visto com comigo pra não se queimar com suas mulheres Plano A.
Sabe quando ele acorda e sai correndo Ou me dispensa logo cedo porque tem um compromisso muito importante no domingo de manhã! Ou quando está sempre inventando desculpas esfarrapadas como viagens e avós que morrem toda semana.
Eles têm um arsenal de justificativas assim pra me manterem quietinha no banco reserva.
Quando um homem não me quer, não adianta eu fazer pirraça.
Nem engolir conversa mole.
Não adianta estar sempre disponível, inclusive maquiada.
Não adianta só eu querer porque, quando não é pra ser, não será.
Um Plano B nunca vai se tornar Plano A.
Nem na Disney.
Muitas pessoas, homem ou mulheres costumam manter um reserva na manga.
Pode ser um velho amigo apaixonado, aquela mulher que está sempre disponível e basta mandar um “Oi” no whatsapp.
Tem aquele que está sempre correndo atrás e você fica dispensando com jeitinho, sem tirar as esperanças dele mas nunca bate o martelo.
Uma ex que continua no seu pé e muitos outros, disponíveis pra serem segunda opção.
Você vai mantendo a pessoa em banho maria pra usar na hora do desespero.
Convenhamos, ninguém aqui é criança.
Todos podemos escolher o que deixamos fazerem conosco.
Se fazem isso comigo é porque eu permito.
Mas fico arrasada quando percebo.
Detesto ser joguete na mão de algum canalha, desse tipo de homem que tem aos montes em qualquer esquina de bar.
O negócio é engolir logo o choro e partir pra outra.
Tocar a minha vida e mandar o infeliz tratar da dele também.
Com meu PHD em safados, mentirosos, canalhas e cafajestes cada dia percebo tudo mais rápido.
Será que estou perdendo o coração
#EuPrecisavaDizerIsto

Amores que doem e passam.
O amor não existe.
É uma definição ontológica.
Um nome chique pra explicar essa palavrinha cafona que eu adoro.
Pra gente poder entender que, na verdade, o que existe é uma soma de afetos, ou melhor, um bando de sentimentos amorosos, todos amontoados no coração da gente.
Ternura, atração, desejo e paixão, em maior ou menor grau se confundindo no peito de quem ama, e que muitas vezes vêm temperados com ciúmes, insegurança e possessividade.
É difícil administrar essa salada amorosa sem descambar pra um ou outro lado.
Fico me perguntando por que diabos eu gosto tanto de amar, se o amor vem sempre acompanhado de tanto sofrimento.
Amar é difícil.
Amores doem.
Perder um amor dói mais ainda, mas alguns amores um dia passam.
Eu sofri de amor muitas vezes.
Eu gosto de amar.
Gosto de sentir o coração quente.
Mas confesso que sou difícil de amar.
Me doo demais e não exijo menos.
Demando muita atenção, muito cuidado e muita presença.
Alguns desses amores me tiraram muito.
Muitas noites de sono e muitas lágrimas.
Muitos dias chafurdando em ausência e dor.
Me entupindo de álcool, cigarros e qualquer coisa que pudesse me fazer bem mal.
Mas outros foram embora me deixando muito também.
Me deixaram bons momentos, dias felizes e boas lembranças.
Um dia eles se foram, doeu mas passou.
E meus sentimentos amorosos foram aos poucos se transmutando, em raiva, aversão ou frieza, outros em saudade ou carinho, até, finalmente, se transformarem em indiferença.
É nesse ponto que aquele amor original se apaga.
Amores sem fim doem, mas também acabam.
#EuPrecisavaDizerIsto

E eu preciso pedir que você se vá, mas, ainda não consigo.
Esta tudo muito confuso agora e eu estou aqui falando sozinha e sufocando com as palavras que eu preciso te dizer mas você não me ouve.
E eu sou sempre ouvidos, carinhos, conselhos e você nunca está disponível pro que eu tenho que falar e eu fico aqui, repetindo, e repetindo e repetindo pra mim mesma o que eu preciso dizer sem ter a quem.
E eu vou sufocar com essas palavras que estão presas na minha garganta e que eu preciso gritar.
Então me ocorre que talvez tudo tenha sido alguma brincadeira de mau gosto, mas aí eu lembro que é de você que estou falando, e que você não brincaria, e eu começo a pensar que, talvez, eu não te conheça, e que a pessoa que eu conheci talvez não seja exatamente você, mas outra.
E penso que agora nem mesmo você sabe quem é, e que nós talvez não tenhamos sido nós, ou talvez nem mesmo tenhamos sido.
Esta tudo muito confuso agora e eu não aguento mais gritar em silêncio palavras que ficam se jogando de um lado pro outro da minha cabeça sem eu poder dizer nada porque você não me ouve.
E no seu silencio você vai me dizendo sem palavras aquilo que eu não quero ouvir, e a sua mudez vai me negando as respostas que eu preciso escutar.
Você vai precisar me deixar agora.
E enquanto você não souber quem é, enquanto não quiser ouvir o que eu preciso te dizer, e enquanto não tiver as respostas que eu preciso escutar, não volte.
Por favor, não volte.

O que eu aprendi
Com os anos eu aprendi que nada é pra sempre, nem a felicidade nem o sofrimento.
Que a vida dá voltas sim, mas sempre será possível começar de novo.
Que o luto precisa ser vivido, que com o tempo as feridas cicatrizam, que não posso mudar os fatos do meu passado e que ele sempre será parte de quem eu sou, mas que todo sonho morto precisa ser enterrado, abrindo espaço pra que nasça outro em seu lugar.
Aprendi que o amadurecimento anda de mãos dadas com a dor e é uma longa estrada a ser percorrida, cheia de erros e acertos, muitas quedas e muitos momentos imperfeitos.
E que o mundo não acaba com pouca coisa, mas, se acabar, sempre haverá um mundo novo a ser construído.
Entendi que cuidar do corpo é um jeito de cuidar da mente.
E que dá resultado.
E decidi continuamente buscar a minha melhor versão.
Que a minha melhor versão será sempre a mais verdadeira e, com ela, escolhi me apresentar ao mundo.
Que amigos devem ser cultivados e que um bom amigo é um tipo de família.
Mas entendi que preciso ficar só de vez em quando.
Que só no recolhimento consigo me organizar e me reerguer.
E, finalmente, eu entendi que, a vida é sempre difícil, mas pode ser leve, que me priorizar também pode ser um ato de amor, que prazer não é pecado, que um amor tem que ser cuidado, que eu nunca vou poder controlar o outro, que devo exigir respeito aos meus limites, que tenho capacidade de lidar com os meus erros, que tenho os mesmos defeitos que todo mundo e que posso me perdoar por eles.
Que ainda vou continuar errando sempre, mas não preciso me culpar por isso, porque afinal, ainda ha muitos erros a serem cometidos, e muito a ser aprendido e é esse o desafio mais bacana!
#EuPrecisavaDizerIsto

Coisa de menina
Desde pequena ensinei minha filha certas coisas femininas.
Um dia, quando ela ainda era bem pequena, comprei um presente importantissimo: uma pinça.
Expliquei que com aquela ferramenta ela teria o poder de cuidar das proprias sobrancelhas.
Que deveria zelar pela pinça com carinho, não perder nem emprestar pra ninguém.
Mais tarde comprei um kit manicure e expliquei que uma menina tem que ter sempre as unhas bem lixadas e pintadas.
Que ela guardasse aquele material com muito carinho.
Depois foi a vez dos batons, maquiagens e etc.
A lista de cuidados femininos é interminável e as vezes penso que é impossível ter tudo em dia.
Se os cabelos estão escovados a sobrancelha está por fazer.
Se consigo a depilação não sobra tempo de fazer as unhas
A escravidão é total.
Minha filha agora tem vinte anos e se tornou uma mulher vaidosa.
Faz quase tudo sozinha em casa e hoje tivemos uma tarde de meninas fazendo as nossas próprias unhas.
Descobri que ela roubou meu alicate e o resgatei de volta.
Descobri também que ela deve ter uns trezentos esmaltes que ficam organizados por cores claras e escuras na sua caixinha de plástico colorida.
Sentadas essa tarde, com nossos respectivos materiais de manicure, jogamos conversa fora, botamos o papo em dia, rimos, brigamos, trocamos confidencias.
Coisa de mãe e filha.
Ela me deu algumas dicas novas e me emprestou um de seus esmaltes.
Discutimos sobre as melhores combinações de cores, se o dourado novo é cafona ou chique, sobre como manter a acetona sem derramar e em que angulo é melhor lixar as unhas para não quebrarem.
Coisas femininas.
Foi uma momento que vai ficar pra sempre nas minhas recordações.
Uma tarde de amor e cumplicidade.
Coisa de família, onde as melhores lembranças se criam nos momentos simples do dia a dia.
#EuPrecisavaDizerIsto