O Eterno Vagabundo

Poetry
Poesias de velho
Uma canção para poucos
De amor sofri quase nada
De dor foi um terror.
Amor meu, criança dengosa.
Minha chata apetitosa
Beije me, amenos me olhe.
Mais meu bem, meu bem, não vá mais sem dizer adeus.
Poesias para poucos
Uma canção de velhos
De amor jamais sofri
Mais das dores tive todas
Pequena minha, minha outra vez amada.
Não diga nunca, diga sempre, e nunca o fim.

Um Pouco
Eu lutei por você todos os dias calado sem esperar nada em troca, eu manchei seu amor com meu prazer barato, eu lamentei os dias que não passei contigo, eu suspirei, naquelas noites nossas que passamos em segredo, eu desejei lhe tocar quando minhas mãos a regeitava, eu vía futuro enquanto você se cansava, eu fiz planos e sonhei por tudo o que queriamos, Eu quebrei as telas pretas do meu passado para pintar as nossas vidas, eu sorria mesmo chorando só para te alegrar, Eu te mostrei caminhos aonde não havía trilhas, eu amei tudo o que você era, mesmo sendo nada pra ninguém, eu recomesei quando era somente o fim, eu esperava mais do que somente acusações, talvez um obrigado, quem sabe um coração.

Solidão ao longe
Eu sonho com uma pureza todas as manhãs Eu sonho com aquele amor sincero de primeiro encontro Temos os lados dessa tristeza vivos Somos eternos em meio ao sono Não quero mais abrir os olhos, não quero deixar você ir
Não é assim que devemos dizer adeus E o simples se torna dois mundos Girando sem sair do lugar O vazio cresce com o tempo A alegria não existe na solidão
Nas paredes do meu quarto Só existe a lembrança do seu sorriso Ecoando longe, morrendo aos poucos Deixando dores e saudade Meu coração grita em um sussurro dolorido “Eu te amo”