Tens com certeza um mester, um ofício, uma profissão, como agora se diz.
Tenho, tive, terei se for preciso, mas quero encontrar a ilha desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver.
Não o sabes.
Se não sais de ti, não chegas a saber quem és.
O filósofo do rei, quando não tinha o que fazer, ia sentar se ao pé de mim, ao ver me passajar as peúgas dos pajens, e às vezes dava lhe para filosofar, dizia que todo homem é uma ilha, eu, como aquilo não era comigo, visto que sou mulher, não lhe dava importância, tu que achas, Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós.