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Stéfano Avelino

O amor não consiste em um, dois, três dias, nem em um mês, não consiste em três meses de experiência, nem em um ano de namoro.
O amor está no olhar, no encanto, no sabor do beijo, no canto do sorriso, que quando você é esse riso, você se transforma no amor.
Amar é difícil decifrar, entender, mas é fácil viver.
Sabendo se entregar.
Claro que em muitas vezes, temos medo depois de algumas experiências vividas e desiludidas.
Mas ninguém chega a uma certa idade sem bagagem, basta você saber usar ela pra chegar até o seu destino final sem muita preocupação se vai dar certo ou errado.
O amor é alma, coração e ilusão.
A parte da alma é quando nos damos pró amor, sem medo se ele vai ser eterno.
O coração, é quando sentimos ele parar de tanta saudade, é também quando não conseguimos ficar longe de quem a gente ama.
E por fim ilusão, essa é o que muitos praticam, entram nas redes sociais por exemplo e, amam, se iludem, renunciam se pela vontade de estar junto, porque de certo modo, o medo ali está presente, e só deixam o pensamento levar por consideração, um suposto amor.
Aí pensa: "e se", "será ".
Essas dúvidas rodam, mas não podemos nos iludir dessa maneira.
Quem ama se ilude mesmo, mas também se entrega na ilusão do talvez, que pode ser verdadeiro, pra ficar, pra ser e acontecer.
E se não for, um dia será.
Como diz o ditado: Toda panela tem a sua tampa.
E é verdade, tem sim, ás vezes meio desproporcional, meio torta, mas, como no seu corpo tem partes que um lado não tem o mesmo tamanho e é diferente do outro, por que o amor não seria Qual amor é igual o outro Então ame sim, se deixa levar pelo encanto que é encantar alguém com amor.
Amor é pra sentir, não pra duvidar, não pra julgar, não pra entender.
Amor é amor, até sabermos amar.
Com muito tempo juntos, ou no primeiro olhar, ou no primeiro beijo, o que vale é saber amar.
Amar além da amizade, com saudades, com abraços, reencontros, perfumes, com chocolate e com paixão.
Pra amar requer um coração cheio de esperança, seja perto ou na distancia.
Ame, e ame com força.
Ainda vale á pena amar.
E nunca é tarde para o amor, para amar.

Eu já chorei de saudade, já fiquei com ódio por ser esquecido no meio da multidão de entre cinco pessoas, é, eu sei que multidão significa mais pessoas, só que pra quem vive na solidão, a sombra soma como companhia , eu também já tive remorso por ter deixado pra trás algo que eu quis muito, algo que eu ainda queira, e nunca terei.
Já pedi á um colega pra ser meu amigo, pra uma ex namorada também ser, e já recebi os mesmos pedidos, mas eu não tive a resposta tão esperada, e não respondo o mesmo.
Meus amigos me deixaram parado lá atrás, e, se eu continuasse os esperando, eu ainda estaria por lá, mas não significa que eu os esqueci, não significa que eu não esteja os querendo perto, para rir, contar as novidades, chorar, e rir de novo do passado que tivemos e falar o velho clichê, bons tempos não é amigo Tempos que não voltarão mais, tempos que nem daqui á quarenta anos teremos esquecido, e muito menos trarão de volta o presente que nos afastara.
Um se foi por vontade de Deus, eu não o julgo mesmo tendo feito errado, e ainda sim, eu queria que ele estivesse aqui pra ver a minha vitória, porque ele deveria estar compartilhando comigo, que Deus o tenha meu grande amigo, Yuri Gustavo .
Outros acho se foram porque quiseram, não ligam mais, não vão mais nos correios para enviar aquela carta com as fotos dos familiares no final do ano na cidade que a avó deles nasceram.
Tem aqueles que se diziam meus amigos, esses sim, chegaram a me conquistar, ter uma parte de mim pra eles, mas não souberam cativar, ninguém tem paciência quando se trata de mim , mas que mesmo assim, eu não tenho paciência também, sinto raiva muito fácil, e tenho medo do abandono.
Meus pais me abandonaram, meus irmãos me abandonaram, meus casos de amor, desistiram de mim, eu também desisti, e não me quero em muitas das vezes e em muitos lugares.
Só não sinto pena de mim, mas ainda sim, me vigio pra não ter.
Eu aprendi a viver na solidão, no escuro, no quarto vago á quem souber me deixar em paz.
Eu me cuido, porque ninguém consegue, as vezes nem eu mesmo.
Não corro mais atrás de amigos, de amores.
Não peço abraço, muito menos beijo.
Não cobro carinho, não desejo atenção.
Sou carente, mas me sinto bem assim.
Porque me acostumei, me acostumei tanto a viver assim, como optei, por querer que venham falar comigo e eu tratar bem quando, do que eu tentar contato e tratar indiferente, e brigar, xingar, chorar, e etc Não quero desavenças, quero paz, a minha paz.
Só, ou contigo.
Porque eu tenho um anjo, e esse anjo me salva toda vez que volta, e esse anjo, tem nome, e se chama, saudade.