Tributo a uma amizade (Carlos Jarbes Bezerra do Nascimento)
Ao amigo querido que me deixou.
Perdi um amigo no último final de semana.
No momento em que recebi a triste notícia, meu coração parou.
Olhei para o lado mas as pessoas continuavam a andar, a falar, a conversar, a rir.
O meu coração parou.
Mas o relógio da Vida continuava a girar, inflexível.
O meu coração parou.
Enquanto sentia as lágrimas escorrerem no rosto, espocavam as risadas dos estranhos, impassíveis ao sofrimento alheio.
O meu coração parou.
Em outros lugares, em outras cidades, em outros países, nos quatro cantos do mundo, outros tantos perderam seus familiares, amigos e conhecidos.
O meu coração parou.
Enquanto muitos lacrimejam de tristeza pela perda fatal, no mesmo instante tantos outros se alegram com o choro alegre dos recém nascidos.
O meu coração parou.
Caja, você foi cedo demais.
Nunca mais vou ter sua companhia nas nossas loucuras nos trampolins da vida.
Nossas tertúlias, namoradas divididas .
Nossas vidas para sempre ligadas por um sentimento de lealdade que nem o tempo e a distância foi capas de acabar.
Vai meu irmão que daqui estarei sempre atento a sua memória.
Te amarei por várias outras vidas viu