POR UM FIO
Não quero o amanhã
Debilitados estão os meus músculos,
A voz do discernimento geme,
Pedindo o propósito para prosseguir.
Quem vai cortar esse fio
O ser que controla a navalha da vida indaga:
E Quanto as Alegrias
Foram imensos balões, robustos, coloridos,
Onde o tempo tirou as cores e os tornaram se sem ar.
Fumaça; dissipou se.
E as fortes Paixões
Correram nas veias enganando o coração,
O desejar e ser desejado,
Obra da imaginação.
Fumaça; dissipou se.
E o amor
Voz pregando incondicionalidade.
Pura obra do egoísmo.
Ninguém ama por amar,
Imprescindível algo em troca.
Esperança
Enganar meu coração
Às vezes penso que sim, outras vezes penso que não.
É o que me resta!
Aguardarei a morte da esperança