Prometeste que serias sempre meu amigo, e, na primeira oportunidade, foste embora.
Tu não estavas quando realmente precisei.
Magoaste me mais do que eu poderia suportar, mesmo depois de teres dito que nunca o farias.
Tu não sabes, mas nunca esqueci as tuas palavras.
Nunca poderias ter visto os meus olhos magoados, porque os recolhi para mim, e de magoados, a transformarem se em leve carícia na minha face.
Seria mínimo afirmar que fiquei confusa, tentando, perdida na minha confusão, perceber a compreensão súbita que não entendi esclarecedora, mas lembro me perfeitamente da fúria que senti, com as lágrimas a escorrerem me pelo rosto, limpando as com a mão.
Levaste me para além dos meus limites.
Absorvi o que tinhas dentro de ti.
E serei sempre o teu anjo.
Eu amo te.
Mas estou a tentar proteger me.
Talvez seja melhor assim.